Oftalmologista
do Hospital Banco de Olhos São Pietro aborda a relevância de cuidados
periódicos para prevenir a doença e casos extremos de cegueira
A importância dos cuidados em
relação ao ceratocone é o alerta principal da campanha "Junho
Violeta", criada pela Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO) para evidenciar
seus impactos na população brasileira. De acordo com dados do Ministério da
Saúde, aproximadamente 150 mil pessoas desenvolvem a condição todos os anos.
Estima-se que, a cada 100.000 pessoas no mundo, entre 4 e 600 desenvolvem
ceratocone. Hoje, a condição é a principal responsável pelos transplantes de
córneas. Trata-se de uma doença oftalmológica que não tem cura, mas possui
tratamentos para controlar e melhorar a visão. Para conscientizar a população,
especialistas chamam atenção para o problema e orientam pacientes para as
melhores formas de prevenir e buscar correção desta condição.
Com maior incidência entre
jovens de 13 a 18 anos, o ceratocone está relacionado a lesões nos olhos, assim
como a genética e a hereditariedade, sendo que o histórico familiar está
presente em 6 a 8% dos casos, segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia
(CBO). Trata-se de uma degeneração contínua e progressiva que afeta a córnea, tornando-a
mais fina e menos resistente. Devido à pressão intraocular sobre ela, ocorre
uma modificação em sua espessura e formato, que adquire uma aparência
pontiaguda.
Um dos riscos para o
desenvolvimento da condição são pacientes que possuem doenças alérgicas e que
coçam os olhos, trazendo risco de alterações na córnea devido à fricção
frequente. Por isso, Otavio Magalhães, oftalmologista do Hospital Banco de
Olhos São Pietro, destaca a necessidade de realizar exames oftalmológicos de
rotina em todas as fases da vida, no mínimo, uma vez ao ano.
"Temos alternativas
modernas para identificar a condição e, assim, iniciar o tratamento e recuperar
a qualidade visual do paciente. Uma delas é a topografia da córnea, que existe
desde o início dos anos 2000, e a tomografia de córneas, que surgiu na última
década e permite captar ainda mais detalhes para o diagnóstico", detalha Dr.
Otavio.
Além dos fatores de risco e da
necessidade de consultas periódicas, o alerta do especialista destaca os
sintomas. Entre eles estão: fotofobia, irritações, ofuscamento, embaçamento e/ou
distorções moderadas. Em alguns casos, a doença é confundida com miopia ou
astigmatismo.
Sobre
o Grupo São Pietro Hospitais e Clínicas
Com
cuidado e transformação em seu DNA, o Grupo São Pietro Hospitais e Clínicas
destaca-se com atuação em hospitais especializados, em rede de clínicas de
Oftalmologia e Urologia e no segmento de sênior living com a gestão do Magno
Sênior Três Figueiras São Pietro já em operação. Possui em sua rede o Hospital Banco de olhos,
o maior centro de ensino e cuidado de oftalmologia do sul do país, e o Prime
Day Hospital especializado em urologia. O Grupo São Pietro Hospitais e Clínicas
conta com unidades em Porto Alegre, Canoas, São Leopoldo, Taquara e Xangri-lá,
oferecendo à população serviços norteados pela sustentabilidade, qualidade e
segurança, inovação e tecnologia, ética e respeito. Mais informações em: www.saopietro.com.br.
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